Luxembugo: 'Não precisa ser craque. O torcedor quer garra'

Publicado  sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O técnico Vanderlei Luxemburgo participou e jogou junto do time do Flamengo como não se via há tempo. Durante os 90 minutos, o recém contratado treinador orientava os jogadores na tentativa de buscar a melhor performance da equipe no confronto com o Atlético-GO. Deu certo. Após cinco jogos sem vencer, o Rubro-Negro vencer por 2 a 0 e ficou a cinco pontos da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

- Eu falei para os jogadores: O Flamengo foi a minha vida. O torcedor do Flamengo não aceita que o time jogue sem garra, apático, sem vontade. A torcida quer que os time passe o entusiasmo de dentro de campo. Essa é a marca do Flamengo. Falei: "Não pensem que vocês são craques, bundinha para o lado e para o outro e acha que vai jogar no Flamengo, porque não vai jogar. O clube teve jogadores de garra, como Liminha. Não precisa ser craque. O Flamengo quer jogadores que se doam e se entregam ao máximo - explicou o comandante rubro-negro.
A grande virtude de Luxemburgo no jogo de quinta-feira foram as substuições. Coincidência ou não, os dois gols saíram de jogadores que estavam no banco de reservas (Val Baiano e Diego Maurício). O cruzamento do primeiro gol, aliás, foi feito por Marquinhos, outra mexida do treinador.

- As subsitutições foram boas. Mesmo com o Petkovic não estando na melhor forma, preferi manter ele em campo. Eu achei que esse jogo estava caminhando para uma bola parada. Tanto que eu optei pela entrada de Val Baiano e a saída do Deivid. Para não tirar um meia e colocar três atacantes. O time poderia ficar exposto. Deu certo. Estamos felizes - confessou.

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